domingo, 18 de janeiro de 2009

Aqui!

Um pequeno e seleto grupo se reuniu, para assistir ao filme Aqui, de Torquato Joel e direção de arte de José Rufino, na cozinha das meninas. Num ambiente agradável, descontraído e afetivo, pudemos saborear as imagens fortes e ao mesmo tempo poéticas que compõem esse filme tão lindo. Como um quebra-cabeças, lúdico e inquietante, que nos faz resgatar sentimentos ora de alegria, beleza, surpresa, ora de impotência, inquietude, desesperança... O filme é a sintese de uma paraíba que nos passa despercebida, é uma Paraíba mostrada nas entrelinhas e que aos poucos vai sendo montada através de imagens surpreendentes, pontuadas sempre por um monumento histórico, cada vez mais distante da realidade das pessoas daqui, que vem perdendo a própria identidade ao longo dos anos... Bem, não sou crítica de cinema, pelo contrário, sou leiga, leiga, e já falei demais. O filme é massa! O coquetel de pre lançamento foi super bacana, alegre, divertido. E as meninas da cozinha se sentiram lisonjeadas com tudo isso!
Valeu Torquato, valeu Zeca, e todos que participaram desse evento bacana.

Pré lançamento informal do filme Aqui, de Torquato Joel, na Cozinha das Meninas

 

 

 

 
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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Bejú e cachaça...


Indo pra Trancoso pela estrada de Vale Verde, antes de chegar no entroncamento pra o Arraial D'ajuda, tem umas barraquinhas que vendem um monte de coisas: Frutas, água de côco, cachaça, bejú... Paramos pra uma água e um dedo de prosa. Conversa vai, conversa vem... Provamos o bejú! Nunca na minha vida tinha comido um tão gostoso. Crocante... Sabor de maracujá, outro com amendoim, e ainda o tradicional de côco.
Definitivamente, o bejú de Pedro e Silvana é o mais saboroso daquela região, quiçá da Bahia! Seguimos viagem com alguns pacotes de bejú. Mas quando voltamos de Trancoso, nem quisemos pegar a balsa do arraial, só pra passar pelo Vale Verde e comprar mais alguns pacotes daquele bejú maravilhoso. Chegamos na barraca do Pedro, vimos alguns carrões parados na frente, todos com a mesma intenção. Mas não tinha bejú suficiente pra todo mundo. O jeito foi esperar fazerem mais. Aproveitamos então pra conhecer a casa por trás da barraca. E na cozinha, onde fica o forno que assa aquelas iguarias, estava Silvana, a mãe, a filha e uma amiga, todas empenhadas no feitio dos bejús. Um calor danado! Fornão de lenha escaldante... Mas valeu à pena a espera de mais de uma hora. Trouxemos pacotes e mais pacotes do melhor bejú da Bahia. Quanto a cachaça, que parecia ser das boas... Deixamos pra próxima.
Se você passar qualquer dia por essa estrada, não deixe de conferir: Bejú e cachaça do Pedro... Êita trem bom!